Você sabe o que é e qual a importância da educação financeira? Para quem lida constantemente com as dívidas e não fica um dia sem consultar SPC, entender como quitar as dívidas e começar a investir exige conhecimento.
Neste sentido, a educação financeira mostra mais da sua importância. A maioria dos brasileiros possui alguma dívida, e esse alto número de endividados se deve justamente à falta de conhecimento.
Sendo assim, para te ajudar a entender como quitar as dívidas e começar a investir, separamos 7 dicas de como iniciar sua educação financeira, confira!
O que é educação financeira?
Antes de mais nada, vamos entender o que é educação financeira. Em resumo, ela é classificada como a relação entre a compreensão sobre poupança e investimentos.
Ou seja, é como administramos nosso dinheiro para fazer escolhas melhores, priorizando a saúde financeira e o bem-estar. Assim, ela pode ser classificada também como o conjunto de conhecimentos sobre finanças pessoais e as formas de mantê-las saudáveis.
Contudo, grande parte das pessoas não possuem essas competências e conhecimentos necessários para cuidar das próprias finanças. Justamente por isso é que podemos perceber um alto número de endividados no Brasil.
Qual o objetivo dessa educação?
A educação financeira tem como objetivo ajudar pessoas a estarem mais equilibradas financeiramente. Uma saúde financeira, como já indicamos, proporciona muito mais segurança e bem-estar.
Assim, apenas com algumas noções básicas de finanças, é possível trazer mais estabilidade. Isso traz diversos benefícios que vão além da segurança financeira.
Quem não tem uma boa educação financeira, por exemplo, acaba comprando o que não pode pagar e gastando mais do que ganha. Esse, aliás, é um fator determinante para se endividar.
A importância da educação financeira
Com tudo isso, podemos notar também a importância da educação financeira. Um bem-estar completo exige uma estabilidade em todos os setores da vida, o que inclui o dinheiro.
Todas as outras áreas da vida, como educação, saúde, moradia e transporte, exigem um cuidado maior com as finanças.
Dessa maneira, em maior ou menor grau, a educação financeira pode ser um grande diferencial. Para quem investe e poupa, sobra muito mais dinheiro para cuidar do bem-estar e lazer, por exemplo.
7 dicas para começar sua educação financeira
Sendo assim, adotar a educação financeira na sua vida é uma forma de garantir uma qualidade de vida maior. Mas como fazer isso? O que você precisa entender para começar a se educar financeiramente?
Para te ajudar a desenvolver esse conhecimento, separamos aqui algumas dicas. Confira e saiba como!
Saiba quanto você ganha e quanto gasta
Em primeiro lugar, para começar sua educação financeira, entenda quanto você gasta e quanto ganha todos os meses. Isto é, saiba quais são seus ganhos e veja se eles estão cobrindo todos os seus gastos.
Sejam gastos fixos, como aluguel, luz, água, gás e internet, ou variáveis, como materiais escolares, medicamentos ou emergências, tenha em mente qual seu custo de vida.
Assim, é possível saber se está sobrando ou faltando dinheiro, o que ajuda a entender como gastar menos para fazer seu dinheiro render.
Evite gastos desnecessários
Após avaliar seus gastos mensais, e os ganhos, entenda onde você está gastando dinheiro sem necessidade.
Gastos supérfluos, que vão além das necessidades básicas e de bem-estar, são os que mais afetam a saúde financeira de uma pessoa. Dessa forma, para começar sua educação financeira, entenda quais itens podem ficar de fora da sua lista mensal.
Saiba controlar o consumo desenfreado, e evite desperdiçar dinheiro com produtos ou serviços desnecessários, ou que você pode trocar por opções mais baratas.
Quite suas contas atrasadas
Em seguida, mais uma dica para começar a colocar em prática a sua educação financeira é começar a quitar contas.
Tenha como prioridade quitar todos os débitos que você ou sua família tenham. Uma das despesas que mais afetam as finanças de alguém são as taxas e juros de dívidas, especialmente do cartão de crédito.
Sendo assim, priorize quitar suas dívidas para começar a sobrar dinheiro ao final do mês. Se possível, busque negociar todos os débitos em aberto para conseguir melhores condições de pagamento ou redução de valores.
Faça o planejamento financeiro
Mas antes mesmo de começar a quitar suas dívidas, outra boa forma de aplicar a educação financeira é ter um bom planejamento.
Como já indicamos, um dos motivos mais comuns para alguém se endividar é gastar mais do que ganha. E isso acontece, geralmente, pela falta de planejamento.
Uma boa forma de começar o seu, após avaliar o custo de vida e ganhos, é saber controlar gastos, investir nas sobras e se preparar para imprevistos. Prever “gastar dinheiro” com emergências antes delas acontecerem é uma forma de se planejar.
Tenha metas de curto, médio e longo prazo
Mas algo que faz parte de todo bom planejamento é estabelecer metas, de curto, médio e longo prazo.
Ter metas é uma boa forma de se manter sempre dentro do seu planejamento. As metas e objetivos são meios de criar caminhos para sua educação financeira.
Assim, você não se desvia do seu planejamento e pode ganhar incentivos para continuar ao longo dos meses e anos.
Invista suas economias
No entanto, nada disso será possível se você não tiver uma renda extra. E uma boa forma de aumentar seu patrimônio é investir parte da sua economia.
Com conhecimentos básicos de investimento, controle e corte de gastos, é possível começar a investir, fazendo seu dinheiro trabalhar para você.
Dessa maneira, busque por investimentos alinhados com seu perfil de investidor.
Tenha uma reserva de emergência
Por fim, mas não menos importante, lembre-se de criar a sua reserva de emergência. Como já indicamos antes, um bom planejamento financeiro prevê gastos com urgências.
Entretanto, para arcar com esses custos de imprevistos, é essencial ter uma reserva. Isso ajuda a não interferir nos seus investimentos nem na qualidade de vida. O dinheiro acumulado nessa reserva é bem útil para situações sobre as quais você não terá controle.