Conforme os últimos dados do IBGE, a população brasileira está envelhecendo, isso porque os idosos estão vivendo mais e com mais saúde.
No entanto, cada vez mais, as pessoas mais velhas estão optando por morar sozinhas ou viver grande parte do dia desacompanhadas. O grande problema nessa escolha é que, 70% das quedas em idosos, acontecem em casa – mas nem sempre eles conseguem alcançar o telefone para pedir ajuda.
A demora em pedir e receber ajuda aumenta as chances das sequelas da queda se agravarem significativamente, principalmente se o idoso bateu a cabeça ou se está inconsciente.
Por isso, investir em soluções de teleassistência, como o botão de emergência para idosos, se tornou uma ótima alternativa para cuidar dos que estão na terceira idade, uma vez que, quando a queda acontecer, basta apertar o botão para pedir ajuda.
Quantidade de idosos cresce no Brasil
Estudos mostram que a quantidade de idosos vem aumentando no país nos últimos anos. O último levantamento do IBGE, revelou que o número de idosos no Brasil cresceu 57,4% em 12 anos.
No entanto, sabemos que com o envelhecimento, a probabilidade de quedas e desmaios são maiores e isso pode estar associado a diversos fatores, incluindo a falta de adaptação no ambiente.
A casa do idoso precisa ser segura – por isso, vale a pena investir tempo e dinheiro para remover tapetes perigosos, melhorar a iluminação, trocar pisos escorregadios e instalar barras de proteção nos banheiros, corredores e escadas.
Porém, mesmo com todas essas adaptações, as quedas e desmaios ainda podem acontecer. E é por isso, que muitas famílias entenderam que as soluções tecnológicas de teleassistência são grandes aliadas para garantir a proteção dos idosos que moram sozinhos.
Benefícios da tecnologia para os idosos
A teleassistência é uma tecnologia que surgiu em 1972. O Dr. Andrew Dibner observou que mais de 40% das pessoas internadas em hospitais nos EUA eram idosos e que eles preferiam ficar em suas casas do que mudar-se para a casa de filhos ou residências para idosos.
Com essa observação, o Dr. Andrew Dibner desenvolveu o primeiro botão de emergência, possibilitando que a teleassistência se tornasse possível e eficiente naquela época.
Porém, com a evolução da tecnologia, a teleassistência atual está muito mais completa, ágil e precisa do que quando surgiu. Por meio do botão de emergência, os idosos podem solicitar ajuda imediata em caso de quedas, apenas apertando um botão.
Após apertar o botão de emergência, um sinal é enviado para a central de atendimento e, em até 60 segundos, um profissional entra em contato com o idoso para avaliar a situação, acalmá-lo e ligar para os responsáveis previamente cadastrados.
Melhoria da qualidade de vida com independência
A solução do botão de emergência melhora significativamente a qualidade de vida dos idosos, porque devolve a eles a independência, autonomia e confiança.
Muitos idosos, após sofrerem uma queda, precisam superar o trauma e o medo de cair novamente. Muitos nessa situação, infelizmente, acabam optando pelo isolamento social, deixando de realizar as atividades que eles mais gostam de fazer por medo de cair.
O ciclo do medo afeta não somente a vida em sociedade dos mais velhos, mas também é um catalisador para o desenvolvimento de doenças emocionais como a depressão e ansiedade.
Por isso, o botão de emergência não só melhora a independência, mas também devolve a liberdade e qualidade de vida para eles.
Acesso facilitado a informações e serviços
A teleassistência é um serviço que visa facilitar a vida dos idosos de diversas maneiras.
Além do botão de emergência, algumas empresas de teleassistência disponibilizam também outros serviços complementares, como teleconsulta e ligação de bem-estar semanal – e tudo isso de forma bem simples e intuitiva.
Sempre que o idoso desejar falar com o médico, ele pode agendar uma teleconsulta ou apertar o botão de emergência e pedir para falar com um profissional de saúde. Em poucos instantes, ele estará conectado com o médico e poderá esclarecer todas as dúvidas sobre o seu medicamento, pedir orientação ou até mesmo falar sobre os sintomas da sua doença.
Essa facilidade de acesso é extremamente importante para os idosos, principalmente se eles não têm muita afinidade com a tecnologia.
Impacto da tecnologia na saúde e bem-estar
Uma pesquisa realizada pelo SESC mostrou que apenas 19% dos idosos usam a internet. Segundo a pesquisa, 72% da população da terceira idade nunca utilizou um aplicativo e 62% nunca utilizou redes sociais.
Por isso, é de responsabilidade da família ensinar os idosos a usarem a tecnologia e a internet. A tecnologia contribui muito para que os idosos se mantenham mentalmente ativos, inclusive é um ótimo caminho para fugir da solidão e do isolamento social, uma vez que eles podem usar a tecnologia para conversar com amigos e familiares que moram longe.
Além disso, aprender algo novo, como usar a internet e a tecnologia, é uma excelente maneira de evitar o Alzheimer, pois esse tipo de atividade restaura a saúde das células neurais, melhorando a qualidade de vida.
Avanços em dispositivos de monitoramento de quedas
Uma das tecnologias essenciais é o botão de emergência para idosos.
O botão de emergência para idosos é uma solução de teleassistência que permite que eles sejam cuidados à distância, ou seja, mesmo que o familiar more sozinho ou passe muito tempo desacompanhado, a família tem a certeza de que ele está sendo cuidado. Se houver qualquer necessidade, ele só precisa apertar o botão para pedir ajuda.
Quem é mais caseiro, o ideal é investir em um botão de emergência para usar em casa. Algumas empresas de teleassistência, como a TeleHelp, possuem planos específicos para situações que acontecem em casa e fora dela.
Para dentro de casa, é possível encontrar um botão de emergência no formato de colar ou pulseira, permitindo que o usuário escolha o modelo que for mais confortável e prático para ele.
Além disso, alguns botões de emergência para dentro de casa também são integrados com sensor de desmaio, o que é extremamente útil para pessoas que possuem um histórico de desmaio.
Por último, para quem gosta de fazer muitas atividades ao ar livre, há um botão de emergência específico para usar fora de casa. Esse modelo vem equipado com sistema viva-voz, GPS e sensor de desmaio, tudo isso para garantir que o seu familiar terá auxílio no momento que ele precisar.
Aplicações de tecnologia para promover o envelhecimento ativo
O envelhecimento ativo é um conceito criado pela Organização Mundial da Saúde que envolve vários aspectos da vida do idoso, incluindo a participação na economia, na vida social, na vida familiar, nas atividades culturais e de lazer.
A tecnologia é uma ferramenta extremamente importante, porque o uso dela pela terceira idade incentiva a responsabilidade social, permitindo que exista mais ambientes afetuosos e inclusivos para os idosos.
Para os idosos, a tecnologia permite uma participação mais ativa no convívio social e familiar, além de garantir acesso à informação e à saúde, por meio de serviços como a teleconsulta, por exemplo.
Conectividade e comunicação
O idoso precisa saber usar a internet e os dispositivos de comunicação, como computadores, tablets e celulares.
Para promover a inclusão digital e a comunicação eficaz entre os idosos, é essencial oferecer treinamentos e suporte adequados. Muitos se sentem intimidados pela tecnologia, mas com orientação e paciência, eles podem aprender a utilizar esses dispositivos de forma segura e eficiente.
A conectividade e comunicação são essenciais para os idosos se manterem conectados com seus familiares, amigos e o mundo ao seu redor, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional.
Facilidade de manter contato com familiares e amigos em emergências
Facilitar o contato dos idosos com seus familiares e amigos em emergências é fundamental para garantir sua segurança e tranquilidade.
Com a tecnologia atual, é possível oferecer dispositivos de comunicação simples e intuitivos, como celulares com botões grandes e funcionalidades básicas, que permitem uma comunicação rápida e eficaz.
Além disso, os serviços de teleassistência oferecem botões de emergência práticos e intuitivos, onde o idoso precisa apenas pressionar o botão para pedir ajuda. Essa facilidade e agilidade permite que ele receba ajuda imediata.
É importante lembrar que os serviços de teleassistência funcionam 24 horas por dia, incluindo feriados e fins de semana, ou seja, estão disponíveis sempre que o familiar idoso precisar.
Desafios e soluções
Os idosos enfrentam diversos desafios ao adotar novas tecnologias, como falta de familiaridade com dispositivos eletrônicos e aplicativos, dificuldade de aprendizado de novas tecnologias e preocupações com segurança e privacidade on-line.
Para superar esses desafios, é importante oferecer dispositivos e interfaces simples e intuitivas, além de fornecer suporte técnico e treinamento adequado para os idosos.
Entre os principais desafios para a adoção de tecnologia por idosos, estão a falta de acesso aos dispositivos e conectividade, a falta de conhecimento sobre como usar as tecnologias disponíveis, o receio de cometer erros e causar danos aos dispositivos e a desconfiança em relação à segurança e privacidade on-line.
Barreiras para a adoção de tecnologia por idosos
Há diversos desafios que precisam ser vencidos ao adotar novas tecnologias.
Muitos idosos não possuem smartphones, tablets ou computadores, e alguns não têm acesso à internet de alta velocidade, limitando sua capacidade de utilizar esses serviços e recursos on-line.
Além disso, a falta de familiaridade e conhecimento sobre como usar essas tecnologias é outra barreira significativa. O medo de cometer erros e a preocupação com a segurança e privacidade on-line também são fatores que dificultam a adoção de tecnologia pelos idosos.
Também é preciso destacar que a idade avançada vem acompanhada de muitos problemas de saúde, incluindo problemas de visão, audição e destreza física, que podem tornar ainda mais difícil o uso de dispositivos tecnológicos, especialmente se as interfaces forem complexas ou mal projetadas.
Estratégias para superar resistências e facilitar a integração tecnológica
Para superar essas resistências e facilitar a integração tecnológica dos idosos, algumas estratégias podem ser adotadas.
Primeiramente, a família precisa ensiná-los a usar esses dispositivos e considerar a possibilidade de ajudá-los financeiramente com o custo desses aparelhos e do plano de internet.
Além disso, também seria importante que as empresas desenvolvessem dispositivos e interfaces simples e intuitivas, que fossem adequados para atender às necessidades físicas e cognitivas dos idosos.
Portanto, a inclusão tecnológica é responsabilidade da família, do estado e das empresas que devem criar soluções para que os dispositivos se tornem acessíveis e mais fáceis de serem usados pelos mais velhos.